A Assembleia Municipal aprovou hoje o Orçamento Municipal para 2023 no valor de mais de 140 milhões de euros, o valor mais elevado de um orçamento da autarquia e que representa um aumento de 14 milhões de euros face a 2022.
Na apresentação das contas, o Presidente da Câmara Municipal de Gondomar, Marco Martins, começou por destacar as medidas pensadas para aliviar as famílias, como a redução da taxa do IMI em 2,5%, o IMI familiar, a diferenciação de IMI entre alto e baixo concelho e a manutenção da tarifa de resíduos sólidos urbanos praticada em 2022.
Ainda assim, e prevendo o impacto da inflação nas famílias, o orçamento municipal contempla um reforço de verbas nas áreas do desenvolvimento social, saúde e educação, que continuarão a assumir-se como prioritárias na política do executivo. O exercício conta também com a passagem definitiva de competências do Estado para a esfera das autarquias, circunstâncias que trarão desafios acrescidos à gestão orçamental dos municípios.
Noutra vertente, espera-se que o próximo ano signifique o arranque, no terreno, da Estratégia Local de Habitação, na qual o município possui um dos valores mais elevados de investimento do país (78 milhões de euros). Os investimentos programados no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência irão, também, acelerar.
A autarquia prevê um investimento superior a 40 milhões de euros na melhoria de acessibilidades e na requalificação de equipamentos municipais, como é o caso da rede escolar, habitação pública, pavilhões desportivos e espaços públicos.
Continuando a apostar na redução da dívida, um compromisso assumido desde o primeiro mandato por Marco Martins, a estimativa é de que no final do próximo ano o valor da dívida possa rondar os 50 milhões de euros.