Câmara Municipal de Gondomar

Gondomar assinala o Mês da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância
publicado a 7 de Abril de 2022

Abril é o mês de alerta, sensibilização e consciencialização para os maus-tratos na infância, sendo dedicado à prevenção de tais situações. O Município de Gondomar e a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Gondomar assinalaram assim, ontem à tarde, na Praça do Cidadão, o Mês da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância.

A Presidente da CPCJ de Gondomar, Liliana Martins, frisou tratar-se de uma "cerimónia simbólica mas com muito significado", uma vez que a sensibilização para o drama dos maus-tratos infantis é fulcral para a construção de uma sociedade melhor.

Sob o mote, "Serei o que me deres... que seja amor", várias entidades locais e regionais participaram na cerimónia, contribuindo para a construção de um Laço Azul Colaborativo (cor que simboliza o Movimento Internacional da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância).

"Felizmente, temos em Gondomar uma equipa disponível, interventiva, forte e coesa, onde todos contribuem para a prevenção deste flagelo.", referiu o Presidente da Câmara Municipal de Gondomar. Marco Martins deixou, ainda, uma palavra de agradecimento à CPCJ, sublinhando o compromisso, o empenho e a colaboração da Câmara Municipal para com a Comissão e a sua nobre missão.

Durante o mês de abril, a CPCJ levará a cabo várias ações de divulgação da data. Também espaços públicos, como o edifício sede da Câmara Municipal e a Praça do Cidadão, entre outros, estarão decorados e/ou iluminados na cor azul, como forma de assinalar e lembrar a importância da temática.

O movimento laço azul nasceu em 1989, nos Estados Unidos da América. Este movimento conta a história de Bonnie W. Finney que, devido aos maus-tratos que os seus netos sofriam, tomou a iniciativa de colocar uma fita azul na antena do seu carro, de modo a demonstrar o seu sofrimento. Rapidamente o movimento ganhou dimensão mundial, sendo celebrado em Portugal, desde 2008. Para Liliana Martins, "esta história demonstra que a preocupação de um único cidadão pode ser eficaz no despertar de consciências na população relativamente aos maus-tratos contra crianças".