O Município de Gondomar dá mais um passo decisivo na concretização da sua Estratégia Local de Habitação, ao aprovar, esta quarta-feira, dia 21, em reunião do executivo municipal, cinco propostas que vão permitir reforçar a oferta de habitação no concelho com 125 novos fogos a custos controlados, destinados ao arrendamento acessível.
Estas intervenções representam um investimento global de 14,5 milhões de euros, cofinanciado pelo Programa 1.º Direito – Apoio ao Acesso à Habitação, em articulação com o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
Distribuídas por diversas freguesias, estas ações reafirmam o compromisso do Município com uma política habitacional equilibrada, inclusiva e descentralizada, respondendo às necessidades reais da população e promovendo a coesão territorial.
As propostas contemplam os seguintes projetos, a edificar em terrenos propriedade do Município: construção de edifício de habitação multifamiliar com 54 fogos na Rua Paulo da Gama, em Rio Tinto (abertura de concurso público), construção de edifício de habitação multifamiliar com 18 fogos na Rua Almada Negreiros, em Baguim do Monte (abertura de concurso público), construção de edifício de habitação multifamiliar com 18 fogos na Rua da Federação das Coletividades do Concelho de Gondomar, em Fânzeres (adjudicação da empreitada), construção de conjunto habitacional em banda com 28 fogos na Rua Campo Alto (Belo Horizonte), em São Pedro da Cova (adjudicação a empreitada), e construção de conjunto habitacional em banda com 7 fogos na Rua José Coelho da Silveira (Belo Horizonte), em São Pedro da Cova (adjudicação da empreitada).
Paralelamente, o Município tem em curso a requalificação do Conjunto Habitacional das Casas Amarelas, em S. Cosme, que contempla a criação de 24 novas habitações e representa um investimento de 3 milhões de euros. Foi ainda recentemente concluída a reabilitação de 36 fogos do Parque Habitacional Social Municipal, com um investimento de 200 mil euros.
A Estratégia Local de Habitação de Gondomar é um documento programático e dinâmico, que assume o compromisso de garantir o acesso a uma habitação condigna para toda a população residente no concelho. Alinhada com os princípios do Programa 1.º Direito, esta estratégia assenta na reabilitação de edifícios devolutos, na aquisição e construção de habitação, bem como na mobilização de entidades do terceiro setor e de beneficiários diretos, garantindo uma resposta transversal às carências habitacionais e promovendo um mercado mais justo e acessível.
Toda a informação relativa ao Plano de Recuperação e Resiliência está disponível aqui.