Câmara Municipal de Gondomar

120 árvores e arbustos autóctones plantados na Quinta das Freiras
publicado a 22 de Março de 2021

O Município de Gondomar assinalou o Dia Internacional da Floresta e Dia Mundial da Árvore, ambos celebrados a 21 de março, com a plantação de 120 árvores e arbustos autóctones na Quinta das Freiras, uma infraestrutura emblemática no concelho.

A parcela, com cerca de 3 mil metros quadrados, foi intervencionada com o objetivo de criar um bosque nativo e uma robusta infraestrutura verde, promovendo assim a expansão das florestas na cidade e valorizando a biodiversidade e enquadramento paisagístico da Quinta.

Para o efeito, foram escolhidas várias espécies autóctones a plantar, tais como: o Crataegus monogyna (pilriteiro); o Arbutus unedo (medronheiro); o Pinus pinea (pinheiro bravo); a Betula pubescens (Bétula); o Corylus avellana (Aveleira); e o Taxus baccata (Teixo).

Durante este inverno, foram plantadas cerca de 440 árvores nativas, especialmente em áreas ribeirinhas e vertentes de encosta, fornecidas pelo Viveiro de Árvores e Arbustos Autóctones do FUTURO – Projeto das 100 mil árvores, sob gestão do CRE.Porto (uma rede de educação-ação para a sustentabilidade, liderada pela Universidade Católica Portuguesa e pela Área Metropolitana do Porto).

Com financiamento do Programa de Estabilização Económica e Social, promovido pela Agência Portuguesa de Ambiente e pelo Fundo Ambiental, o Município de Gondomar tem em curso outros projetos que permitirão viabilizar as empreitadas de reabilitação dos corredores ribeirinhos da ribeira da Archeira e dos rios Tinto, Torto e Ferreira, num total de 10 quilómetros. Estes projetos apostam em técnicas de engenharia natural, em ações de controlo de espécies exóticas invasoras, na estabilização de taludes vulneráveis à erosão fluvial e em ações de plantação autóctone ripícola. São inúmeras as mais valias destes projetos para as cidades, entre as quais: o aumento da resiliência do território às alterações climáticas, nomeadamente a cheias e inundações; o aumento da biodiversidade florística; a criação de corredores ecológicos para espécies de fauna vulneráveis e a fruição do cidadão.