Câmara Municipal de Gondomar

Gondomar tem mais uma horta biológica comunitária
publicado a 12 de Janeiro de 2022

O Município de Gondomar e a Lipor inauguraram hoje, dia 12 de janeiro, mais uma nova horta urbana biológica comunitária: a Horta Biológica da Cavada Nova, em Rio Tinto, com 20 talhões de 25 m2, cujos destinatários são agregados familiares locais.

Esta horta integra o projeto intermunicipal, Horta à Porta - Hortas Urbanas Biológicas da Região do Porto, liderado pela Lipor e municípios associados, que conta com um universo de 55 hortas ativas - das quais seis em Gondomar, perfazendo atualmente 186 talhões de cultivo no concelho.

Segundo o Presidente da Câmara Municipal de Gondomar, Marco Martins, além de servir ao cultivo, esta horta é também "um espaço de saudável partilha intergeracional", uma vez que permite "ensinar aos mais pequenos que afinal os legumes não nascem no supermercado, mas antes, cultivam-se na terra".

O projeto tem como principal objetivo responder ativamente à crescente procura por famílias de espaços urbanos para o cultivo biológico de subsistência, reaproveitando terrenos cedidos ao domínio municipal, no âmbito de operações urbanísticas, que detenham uma boa exposição solar, água e terreno fértil. Ana Luísa Gomes, Vereadora da Ação Climática, Ambiente e Qualidade de Vida, realçou o facto de esta ser já a sexta horta comunitária em Gondomar, acrescentando que está já prevista a criação de mais duas hortas, por forma a alargar a Rede de Hortas Urbanas Municipal, nas freguesias mais urbanas.

Já o Presidente da Junta de Freguesia de Rio Tinto, Nuno Fonseca, afirmou que a autarquia pretende continuar a colaborar neste projeto, dado que "o cultivo destas hortas é também saudável porque dá às pessoas um bom motivo para saírem de casa e terem uma atividade ao ar livre", acrescentou.

Uma "horta urbana biológica comunitária" é uma infraestrutura verde integrada em meio urbano, que contribui para a mitigação das alterações climáticas e proporciona inúmeros benefícios ambientais, sociais, económicos e de promoção de saúde e qualidade de vida. Consiste na delimitação de um espaço de cultivo para produção biológica, dividido em talhões com o mínimo de 25 m2, acesso a ponto de água, compostor e abrigo para alfaias agrícolas. Nestes locais é proibida a utilização de produtos químicos de síntese. O espaço é totalmente gratuito para o cidadão, estando este apenas sujeito ao cumprimento do Regulamento em vigor, no qual está previsto: a frequência de uma ação de formação, promovida pela Lipor, em agricultura urbana e biológica, e a concretização da compostagem caseira.