Câmara Municipal de Gondomar

Proibido o lançamento de balões com mecha acesa
publicado a 22 de Junho de 2017

Está proibido o lançamento de balões com mecha acesa, de fogo-de-artifício ou de foguetes artesanais. O impedimento deriva da publicação no Diário da República da Portaria 195/2017, que antecipa para 22 de junho o início do período crítico no âmbito do Sistema de Defesa da Floresta Contra Incêndios. Até 30 de setembro estão, por isso, “vedados certos comportamentos e procedimentos que configuram de per si um risco acrescido para a ocorrência de tais incêndios”, lê-se naquele documento, numa referência direta a alguns dos festejos populares nesta época do ano.

Apelando ao bom senso das populações, o Município de Gondomar atuará com “tolerância zero” com quem prevaricar, tendo sensibilizado nesse mesmo sentido as forças de segurança que integram a Comissão Municipal de Proteção Civil – como a Polícia Municipal, a Polícia de Segurança Pública e a Guarda Nacional Republicana.

No concelho de Gondomar são várias as áreas de risco de incêndio, espalhando-se por todo o território do Município, sendo Baguim do Monte, S. Pedro da Cova, Valbom e Foz do Sousa as zonas mais críticas. Em 2016, registaram-se sete “incêndios de São João”, seis florestais e um urbano. Sendo que as estatísticas indicam que mais de 90% dos incêndios ocorridos na noite de São João são causados pelo lançamento (e consequente queda) de balões incandescentes, o Município apela ao bom senso, precaução e civismo de todos os seus munícipes nos festejos que se avizinham.

De recordar que, no passado dia 12, numa reunião com membros da ANAC (Associação Nacional de Aviação Civil), ANA (Aeroportos de Portugal), Câmaras Municipais (Gondomar, Matosinhos, Maia, Porto, Vila Nova de Gaia e Vila do Conde) e ANPC (Autoridade Nacional de Proteção Civil), foi discutida a problemática dos balões/lanternas de São João, o representante de Gondomar corroborou a importância de se atuar também sobre a interdição na venda de balões de São João, bem como sobre a antecipação do período crítico no que toca ao risco de incêndios, que veio a acontecer hoje. Refira-se que a interdição do espaço aéreo no Aeroporto Francisco Sá Carneiro entre as 21.45 horas do dia 23 e a uma da madrugada de 24, até uma altitude de dez mil pés, afetaria quase quatro dezenas de voos com cerca de sete mil passageiros.