Câmara Municipal de Gondomar

Formalizado pedido junto do Governo para implementação de medidas mais restritivas
publicado a 28 de Outubro de 2020

O Presidente da Câmara Municipal de Gondomar e, simultaneamente Presidente da Comissão Distrital da Proteção Civil do Porto, Marco Martins apresentou hoje uma proposta ao Governo para que, em função do aumento crescente do número de casos de COVID-19 na região do Grande Porto decrete medidas mais duras para o distrito, entre as quais o recolher obrigatório.

Marco Martins e a maioria dos autarcas do distrito concordaram com a necessidade de “medidas mais graves”, mas que respeitem “o equilíbrio entre a saúde pública e a economia”. De acordo com o autarca, “não podemos voltar, naturalmente, a confinar”, pelo que é necessário existir um equilíbrio nas medidas tomadas.

Dado que, segundo informações disponibilizadas pelas autoridades de saúde, grande parte dos contágios ocorre em festas familiares ou convívios sociais, Marco Martins defende que a forma “mais sensata e prudente será o recolher obrigatório à noite, à semelhança do que se está já a fazer em muitos locais na Europa nas últimas duas semanas”.

Assim, o autarca espera não prejudicar - ainda mais – os comerciantes e proprietários de estabelecimentos de restauração, uma vez que estes poderiam manter os seus estabelecimentos abertos até às 22 horas (sendo que o recolher obrigatório apenas teria início uma hora depois, pelas 23 horas).

Além disso, Marco Martins considera que, para que as medidas sejam efetivamente eficazes, elas não devem apenas ser aplicadas a um só concelho, mas antes, a todos os concelhos limítrofes e a toda a Área Metropolitana do Porto, uma vez que as pessoas tendem a sair do concelho onde residem para jantar e/ou passear nos concelhos vizinhos. Por isso, o autarca de Gondomar defende que “é necessário aplicar as medidas a uma área mais vasta, a um distrito ou a uma região”.

Contudo, a implementação de novas medidas para travar o aumento dos novos casos não invalida o cumprimento das normas decretadas pela DGS e pelo Ministério da Educação, tais como a higienização frequente das mãos, a utilização de máscara, o cumprimento do distanciamento físico e da etiqueta respiratória.