O Município de Gondomar apresentou esta terça-feira, dia 20, a Estratégia Municipal de Saúde, um documento estruturante que define as prioridades da autarquia no setor da saúde para os próximos anos.
Desenvolvida de forma participada e intersectorial, a estratégia tem como objetivo reforçar as políticas locais em saúde, melhorar a qualidade de vida da população e responder a desafios como o envelhecimento demográfico, a saúde mental e as desigualdades no acesso aos cuidados de saúde.
Assente numa lógica de atuação integrada, a Estratégia estabelece diversos eixos estratégicos de intervenção, nomeadamente a promoção da saúde e prevenção da doença, a saúde mental e o bem-estar emocional, o envelhecimento ativo e saudável e a acessibilidade e equidade nos cuidados prestados.
A sua implementação será articulada com o recém-constituído Conselho Municipal de Saúde de Gondomar, assegurando o acompanhamento técnico e político, bem como o envolvimento permanente da comunidade e dos parceiros locais.
Formalmente constituído no dia 12 deste mês, o Conselho Municipal de Saúde de Gondomar é um órgão consultivo e participativo que permitirá ao Município reforçar a coordenação estratégica entre o poder local e os diferentes agentes da área da saúde, promovendo um trabalho conjunto no planeamento e acompanhamento das políticas de saúde no município.
“A saúde deve ser pensada de forma transversal, próxima das pessoas e adaptada às realidades do território. Esta Estratégia Municipal é um compromisso com os gondomarenses, para que nenhum cidadão fique para trás no acesso a cuidados essenciais. Mais do que um plano, é uma visão para um concelho mais justo, coeso e saudável”, afirmou o Presidente da Câmara Municipal de Gondomar, Luís Filipe Araújo, durante a apresentação pública do documento.
A apresentação da Estratégia Municipal de Saúde de Gondomar insere-se no compromisso da autarquia em alinhar as políticas locais com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030, nomeadamente no que respeita à saúde e bem-estar, à redução das desigualdades e à criação de cidades mais inclusivas e resilientes, reforçando o papel do Município enquanto agente ativo na construção de uma sociedade mais inclusiva, resiliente e promotora do bem-estar de todos os cidadãos.